Projeto Tamar Em Fernando De Noronha

https://youtu.be/2qJNWtbRCTQ?si=gXprQVKjg_ztjRok

Endereço: Alameda do Boldró, s/n°.

Tel: (81) 3619-1145.

E-mail: inforonha@tamar.org.br

Horário de Funcionamento: De segunda a sábado, das 9h às 20h. ENTRADA GRATUITA.

O arquipélago de Fernando de Noronha foi descoberto em 1503, sendo ocupado, em momentos diversos da história, por portugueses, ingleses, franceses e holandeses.

Já serviu de colônia correcional e presídio político, além de base militar para os Estados Unidos durante as Guerras Mundiais e o período da Guerra Fria.Nos registros históricos consta que havia “bandos de tartarugas na ilha e no mar”, situação bem diferente da atual. O meio ambiente foi bastante prejudicado durante séculos de ocupação, quando comer ovos e carne de tartaruga marinha era hábito comum.

Como resultado desse passado predatório, Noronha abriga hoje a menor população de tartarugas-verdes entre as ilhas oceânicas brasileiras.

O Projeto Tamar iniciou suas atividades de pesquisa e conservação no arquipélago em 1984. O Centro de Visitantes de Fernando de Noronha foi inaugurado em 1996.

Com o crescimento do turismo, no início da década de 90, Noronha se tornou um dos grandes destinos ecoturísticos nacionais e a Fundação Projeto Tamar decidiu instalar um espaço para atrair e integrar esse fluxo crescente de pessoas aos programas ambientais locais, especialmente voltados para a conservação das tartarugas marinhas no Brasil.

Hoje, o Centro de Visitantes da Fundação Projeto Tamar de Fernando de Noronha recebe cerca de 40 mil visitantes/ano.Desde a concepção do projeto arquitetônico, foram buscadas alternativas ecologicamente corretas nas instalações físicas: madeira certificada de reflorestamento; reciclagem de containers marítimos; estruturas instaladas sobre pilotis removíveis, para não impermeabilizar o solo. Não foram utilizados recursos naturais não renováveis da ilha, como areia e pedra – uma preocupação fundamental nas obras civis realizadas em ilhas oceânicas, onde o solo é muito facilmente erodido.

Atrações

ESPAÇOS TEMÁTICOS – ESPAÇO INFANTIL – LOJA FUNDAÇÃO PROJETO TAMAR – VISITAS ORIENTADAS – CAPTURA CIENTÍFICA – ESPAÇO CULTURAL – PALESTRAS AMBIENTAIS.

O Centro de Visitantes conta com: painéis explicativos que apresentam as características biológicas das tartarugas marinhas, principais ameaças à vida desses animais, seu ciclo de vida e as ações de proteção e pesquisa desenvolvidas; réplicas das 5 espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil; silhuetas; exposições de esqueletos; maquetes e exibição de vídeos.

História

Eram os últimos anos da década de 70 e não havia registro de qualquer trabalho de conservação marinha no Brasil. As tartarugas marinhas já integravam a lista das espécies em risco de extinção. Estavam desaparecendo por causa da captura incidental em atividades de pesca, da matança das fêmeas e da coleta dos ovos na praia.

No sul do Brasil, um grupo de estudantes cursava os últimos anos da Faculdade de Oceanografia da Universidade Federal do Rio Grande (FURG) e organizava expedições a praias desertas e distantes para desbravar, descobrir, pesquisar, conhecer o litoral do país e as ilhas oceânicas. Ao mesmo tempo, o grupo fazia pesquisa dirigida, com o apoio do Museu Oceanográfico do Rio Grande.

Durante a expedição realizada ao Atol das Rocas, em 1977, esses estudantes encontravam rastros e muita areia remexida , mas eles não se davam conta de que a mudança no cenário era produzida pelas tartarugas que subiam à praia para desovar, durante a madrugada. Em uma dessas noites, os pescadores que acompanhavam os estudantes mataram onze tartarugas de uma só vez. A imagem foi chocante para os que viram a cena, que foi devidamente fotografada e anexada em um relatório encaminhando ao órgão ambiental federal.

Essas expedições e as pesquisas realizadas acabaram servindo de alerta para a necessidade urgente de proteção do ecossistema marinho. Foi dessa forma que a Faculdade de Oceanografia da FURG, onde ainda não se falava em conservação, acabou formando uma geração pioneira de ambientalistas no país, pois todos passaram a se dedicar profissionalmente à conservação marinha.

Assim, em 1980, foi criado o Projeto Tartarugas Marinhas. O nome Tamar surgiu a partir da combinação das sílabas iniciais das palavras tartaruga marinha, abreviação que se tornou necessária, na prática, pelo espaço restrito para as inscrições nas pequenas placas de metal utilizadas na identificação das tartarugas marcadas para diversos estudos. Em 1988 foi criada a Fundação Pró-Tamar para apoiar os trabalhos de conservação e pesquisa.

O Projeto Tamar é reconhecido internacionalmente como uma das mais bem-sucedidas experiências de conservação marinha, sendo modelo para programas e projetos do Brasil e de outros países, sobretudo porque envolve as comunidades costeiras diretamente no seu trabalho socioambiental.

Como chegar:

Para Fernando de Noronha existem voos diários partindo dos aeroportos do Recife ou de Natal e a viagem dura cerca de uma hora. O Centro de Visitantes da Fundação Projeto Tamar fica próximo a única rodovia da ilha, BR-363, no acesso a praia do Boldró, existe sinalização indicativas na rodovia.

Reproduzido na íntegra do site: https://tamar.org.br/centros_visitantes.php?cod=7

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